Sinônimos: Mamoplastia de Aumento. Mastoplastia de Aumento. Prótese de Silicone nas Mamas. Cirurgia do Aumento das Mamas.
Os seios ou mamas são reconhecidos em diferentes culturas como símbolos de feminilidade, sensualidade e maternidade. A Mastoplastia de Aumento pode ser realizada em mulheres que apresentam descontentamento corporal em relação às mamas, desejo de aumentá-las ou que apresentem condições genéticas como a Hipomastia (pequeno volume mamário) e a Amastia (ausência total das mamas). Além disso, pacientes que tiveram suas mamas removidas devido a Câncer (Mastectomia) podem ter as mamas reconstruídas com utilização de um implante de Silicone. A cirurgia de Inclusão de um Implante de Silicone influencia diretamente a auto-estima, o bem-estar e a qualidade de vida de uma mulher.
Os Implantes Mamários têm sido usados desde o início dos anos 60. Não existe um número oficial, mas existem estimativas de que até 10 milhões de pessoas já tenham implantes de silicone no mundo. No Brasil, esta cirurgia lidera o ranking das Plásticas mais realizadas ao lado da Lipoaspiração.
A principal indicação desta cirurgia é o aumento de mamas naturalmente pequenas com finalidade estética. Pode também ser utilizada para repor volume mamário perdido depois de uma gravidez, emagrecimento acentuado ou pelo envelhecimento. Pode auxiliar na correção de Assimetrias (diferença na forma ou volume das mamas). Pode melhorar o turgor das mamas, deixando-as mais firmes. Pode ser utilizado par projetar as mamas e para melhorar seu formato. É utilizada também na cirurgia de correção da Mama Tuberosa. Pode, em alguns casos, corrigir pequena flacidez de pele. Porém, em casos de flacidez acentuada deve ser realizada uma cirurgia chamada Mastopexia ou Lifting (Levantamento) das Mamas na qual a quantidade de pele em excesso é retirada. A Mastopexia muito frequentemente é associada à inclusão de um implante no mesmo procedimento.
Os implantes podem ser feitos de uma cápsula de silicone preenchida com gel de silicone, soro fisiológico ou óleos. Eles já foram extensamente estudados e adaptados para chegar ao alto nível de conhecimento científico e tecnológico que temos hoje. A constante comunicação e intercâmbio de informações entre pacientes, médicos e empresas fabricantes garante um processo ativo de evolução e melhoria dos materiais, formatos, processos de fabricação e técnicas de utilização.
Os Implantes mais utilizados atualmente são compostos por uma cápsula de silicone preenchida por um gel de silicone. Esta cápsula é formada por 3 a 12 camadas, dependendo de cada fabricante e é a responsável por diminuir o “vazamento” do silicone, manter o seu formato e garantir sua estabilidade. Os implantes feitos com gel tem uma sensação ao toque muito parecida com a de uma mama natural. O gel tem uma característica chamada coesividade, que é a propriedade de suas moléculas se manterem ligadas, não permitindo que o gel escorra, mesmo que o implante se rompa. Ou seja, mesmo que um implante seja seccionado, cortado ou perfurado o gel não vai sair de dentro do seu envoltório.
Existem hoje no mercado diversos modelos de implante de silicone. A superfície da cápsula pode ser Lisa, Texturizada ou revestida de Poliuretano. A sua base pode ser redonda ou oval. O seu perfil pode ser esférico, anatômico, natural ou em forma de gota. Todas estas características são combinadas de diversas maneiras o que gera um número muito grande de opções. Um Cirurgião Plástico é o profissional capacitado a escolher o melhor modelo para cada paciente e esta escolha leva em conta características físicas, medidas, tipo de pele, técnica cirúrgica utilizada, posição do implante em relação à glândula mamária e ao músculo e desejo da paciente.
Com o grande número de modelos de implantes existentes hoje, o volume em mililitros (ml) do implante não é mais a principal preocupação, porque existem implantes com o mesmo volume, mas que devido ao seu formato levam a resultados completamente diferentes. A escolha do implante hoje é feita de acordo com o biotipo (brevelíneo, normolíneo ou longelíneo), altura da paciente, volume da mama atual, largura do tórax, largura da base da mama, relação da aréola e mamilo com o tórax, compleição física (magro, normal, obeso), características da pele (elasticidade, flacidez, espessura, qualidade, entre outros), medidas feitas durante exame físico, posição que o implante vai ocupar em relação a glândula mamária e o músculo, técnica cirúrgica escolhida e desejo da paciente. Todos estes fatores geralmente levam a escolha de um determinado modelo e a quatro possíveis volumes. Quase sempre solicitamos aos fabricantes que enviem para o centro cirúrgico um par de cada um destes implantes escolhidos para que a decisão final possa ser tomada durante o procedimento cirúrgico, momento que podemos confirmar com mais fidedignidade as medidas pré-operatórias. A decisão deve ser tomada no sentido de garantir uma harmonia entre a mama e o restante do corpo da paciente.