Abdominoplastia é a cirurgia plástica da barriga, uma das cirurgias mais famosas e requisitadas.
Essa é uma das cirurgias favoritas do Dr. Trufino e é uma das que ele mais realiza. O doutor escolheu a abdominoplastia como tema da sua tese para o Exame de Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e esse também foi o assunto da sua Tese de Mestrado, apresentada na Europa. O Dr. Juliano também teve participação em um livro sobre contorno corporal que tem como tema principal a abdominoplastia.
No Rio de Janeiro, o Dr. Trufino estudou com os professores Dr. Ronaldo Pontes, Dr. Ramil Sinder e Prof. Ivo Pitanguy, pioneiros da cirurgia plástica e inventores de importantes técnicas de abdominoplastia que são usadas até hoje em todo o mundo.
A abdominoplastia consiste na remoção do excesso de pele da barriga. Nenhum outro tratamento é tão eficaz para esse efeito.
As causas mais comuns de excesso de pele são: gravidez ou emagrecimento intenso.
A gordura que se acumula na barriga responde bem a um programa de alimentação saudável e exercícios físicos; porém, até o momento, o excesso de pele só pode ser resolvido por uma cirurgia.
- Redução de gordura: A abdominoplastia envolve a remoção de um fuso (elipse) que contém
pele e gordura, portanto ela também reduz diretamente a quantidade de gordura da barriga.
Toda a gordura que estiver localizada dentro desse fuso, entre a pele e o músculo, é retirada
em bloco. A gordura que estiver fora dos limites do fuso pode ser reduzida associando-se uma
lipoaspiração (Lipoabdominoplastia).
- Diástase muscular: o afastamento e enfraquecimento das fibras dos músculos abdominais,
também podem ser corrigidos através de uma Plicatura (costura com pontos) durante a
cirurgia. Isso deixa o abdome mais firme, mais forte e mais reto.
- Afinar a cintura: a Plicatura também é importante para esse efeito.
- Hérnia umbilical e a epigástrica: a herniorrafia pode ser feita durante a mesma cirurgia.
- Distorções ou alterações do umbigo: podem ser tratadas por um refinamento do próprio
umbigo original ou, então, pela criação de um novo umbigo (neo-onfaloplastia).
- Cicatrizes: é possível eliminá-las caso elas estejam dentro da área de pele a ser retirada.
- Estrias: todas as estrias que estiverem localizadas dentro do fuso marcado para ressecção
serão eliminadas.
Ressecção de pequeno fuso de pele no abdome inferior. A cicatriz resultante fica semelhante a uma cicatriz de cesárea.
Indicada apenas para pacientes com flacidez pequena de pele, é uma cirurgia de pequeno porte, geralmente realizada sob anestesia local e sedação e que a(o) paciente já pode voltar para casa logo após o procedimento. Não faz descolamento de pele e não toca o umbigo.
Essa é a técnica mais conhecida e, por isso, às vezes, chamada de Abdominoplastia Clássica. Nela, o cirurgião remove um fuso que, na maioria das vezes, engloba toda a pele entre o umbigo e a altura de uma cicatriz de cesárea. Indicada quando a flacidez é mais evidente na parte de baixo da barriga.
A cicatriz resultante fica no abdome inferior, onde geralmente pode ser escondida por uma calcinha ou biquini.
Essa técnica é escolhida para as pacientes que apresentam maior flacidez na parte de cima da barriga (acima do umbigo). O cirurgião remove um fuso de pele logo abaixo das mamas e a cicatriz resultante fica escondida no sulco abaixo dos seios.
Quando à palpação, o cirurgião percebe que a pele está mais solta no sentido vertical, então ele planeja a retirada de um fuso nesse sentido. A cicatriz resultante fica na linha média, desde o tórax até o abdome inferior.
Mais indicada para pacientes com muitas estrias na parte central da barriga que, em geral, estão tanto acima como abaixo do umbigo e, também, para quem já tem alguma cicatriz na linha média.
Combinação da abdominoplastia vertical com a horizontal. É a técnica que retira a maior quantidade de pele e, por isso, a mais indicada quando existe flacidez muito grande, como nas(os) pacientes submetidas(os) à uma cirurgia bariátrica.
A cicatriz resultante fica na linha média e horizontalmente no abdome inferior, com um desenho semelhante a uma âncora.
Indicada quando, além do excesso de pele, existe acúmulo de gordura fora da área marcada para ressecção. Consiste na associação de uma lipoaspiração a qualquer uma das técnicas acima descritas.
Na maioria dos casos, o cirurgião preserva o próprio umbigo da(o) paciente. Ele solta o umbigo da pele já no início da cirurgia e o deixa preso no músculo em seu devido lugar. Depois podem ser feitos pequenos ajustes e refinamentos para deixá-lo esteticamente mais agradável.
Em alguns casos, o umbigo pode estar muito comprometido por uma hérnia, por uma cirurgia anterior ou qualquer outro fator que impeça a sua utilização. Nesses casos, o cirurgião pode criar um umbigo totalmente novo, que é um tratamento chamado de Neo-onfaloplastia.
Embora a cirurgia remova grandes quantidades de gordura, seu objetivo principal não é o emagrecimento. Como em todas as cirurgias plásticas, o objetivo é modelar o contorno corporal e não a perda de peso.
A cirurgia para emagrecimento é a cirurgia bariátrica, realizada por cirurgiões do aparelho digestivo e indicada apenas para casos graves.
O emagrecimento, para ser efetivo, deve vir de uma mudança no estilo de vida e essa mudança tem que ser duradoura. Nada substitui uma alimentação saudável, exercícios físicos e cuidados com a saúde emocional.
As cirurgias plásticas estéticas são procedimentos eletivos, ou seja, não são de urgência, portanto seguem as normas desse tipo de procedimento.
Os pacientes devem estar com a saúde em dia, e isso inclui o peso. Uma das formas de decidir se o paciente está apto a uma cirurgia plástica é pelo cálculo do IMC (Índice de Massa Corpórea). Se esse índice estiver acima de 29, o paciente não deve ser submetido à cirurgia.
Operar com IMC acima de 29 aumenta muitos os riscos e reduz bastante a qualidade dos resultados.
Isso depende muito de cada caso. A ciência já mostrou que uma cirurgia segura não deve ser muito longa. Além disso, em cirurgias longas, a qualidade dos resultados tende a ser menor. Por isso, o Dr. Juliano avalia cada paciente individualmente para decidir se existe a possibilidade de fazer outras cirurgias no mesmo dia.
Nem toda abdominoplastia é igual. Algumas são bem simples, quando o doutor precisa apenas remover um pequeno excesso de pele, enquanto outras envolvem grandes retiradas de gordura, reconstrução da parede abdominal e outros fatores. Por isso, a avaliação deve ser individualizada.
Existe uma associação que o Dr. Juliano gosta muito, que é a Abdominoplastia + Lipoaspiração das Costas + Lipoenxertia para Aumento dos Glúteos. Essa associação não toma muito tempo e, geralmente, pode ser realizada com segurança.
Você já deve ter visto pacientes andando encurvados após uma abdominoplastia. Parece que eles estão assim por estarem com dor, mas não é por isso, não!
Em alguns casos, o doutor orienta a andar com as costas curvadas e com as mãos no joelho por um período que varia de 15 a 30 dias. Isso serve para garantir que a cicatriz fique o mais imperceptível possível.
Quando a pessoa curva o tronco, ela tira a tensão da cicatriz e a posição favorece uma melhor cicatrização. Isso é mais importante nas Abdominoplastias Horizontais.
Porém, nem toda(o) paciente vai ter que ficar assim. Isso vai depender do grau de flacidez que cada pessoa apresenta. Quem tem muita flacidez não vai precisar ficar dobrada, mas quem tem flacidez moderada ou pequena, pode ser que precise ficar se recuperando assim. Após a avaliação clínica, o cirurgião vai poder te orientar quanto ao seu caso específico.